sábado, 11 de julho de 2009

In loving memory of my dearest dog and most beloved friend Neve

Hoje perdi meu melhor amigo... meu amado e fofo cachorro Neve.

Nunca vou esquecer a maneira que ele me olhou quando entrei em casa e mesmo ele passando muito mal ainda se levantou e correu para perto de mim como se estivesse se despedindo.

Quando o peguei no colo ele faleceu em meus braços.

Neve esteve comigo nos últimos 13 anos e 11 meses.

Presenciou alegrias e tristezas. Me fazia sorrir quando estava triste e nunca pediu nada em troca.

Não sendo modesta era o melhor cachorro do mundo....não latia estridentemente e adorava as crianças, assim como as crianças o adoravam. Dizem que crianças e bebês são puros de coração e sentem a bondade nas pessoas (neste caso os animais). Acredito que o meu baby era puro de coração, pois, os bebês de meses de idade podiam puxar a orelha dele várias vezes e mesmo assim ele não tentava nem revidar com uma leve mordida. Ele adorava de paixão as crianças!

Vou sentir falta das manhas, dele entrar no quarto para me acordar, me esperar na porta ou correr para perto quando me via chegar da rua.

Lembro dele com 1 mês de idade. Uma bolinha peluda e gorducha se destacando entre seus irmãos, rasgando um saco de laranja na Ceasa. O mais levado, birrento e bondoso dos filhotes.

Sinto falta de saber que nunca mais estará por perto.

O poema do amigo aprendiz (Fernando Pessoa) é um dos meus preferidos desde a infância e define como o Neve conquistou seu espaço nos corações de todos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo.

Sempre querido por todos, deixará saudades!

Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

2 comentários:

Helga disse...

:(

Gostei do trecho "Quando o peguei no colo ele faleceu em meus braços."

Uau.

Eu gostava do Neve, só não do ciúme dele latindo pra mim, hehehe.

Gostei da frase do poema:

"É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!"


Poxa. :(

Blenda disse...

meus pêsames pelo Neve, muito bonitinho da parte dele esperar você chegar pra se despedir. Tenho certeza que ele está muito bem onde quer que ele esteja.

:)